
O Presidente Global da Global Youth Organization (GYO), Eduardo Marcelino Almeida, anunciou nesta quarta-feira que a GYO está avaliando a possibilidade de abrir uma representação juvenil israelense na organização, condicionada à manutenção do cessar-fogo entre Israel e Palestina e ao progresso concreto de iniciativas de paz na região.
Em entrevista exclusiva, Marcelino destacou que a medida visa criar um canal de engajamento para jovens israelenses, permitindo sua participação direta em debates internacionais sobre direitos humanos, educação, cidadania e mediação de conflitos.
“A juventude é protagonista na construção de sociedades pacíficas. Nossa intenção é proporcionar um espaço seguro para que jovens israelenses compartilhem experiências, ideias e soluções que fortaleçam a convivência e o diálogo na região”, afirmou o Presidente Global.
A iniciativa surge em um momento crítico, em que o cessar-fogo entre Israel e Palestina enfrenta desafios significativos, mas também oportunidades de reconstrução e cooperação. A GYO, organização internacional com representação em mais de 38 países, enxerga a presença juvenil como um instrumento estratégico para prevenção de novos conflitos e promoção de políticas de reconciliação.
Segundo fontes internas da GYO, a futura representação não substitui esforços diplomáticos oficiais nem o papel de organismos multilaterais, mas funcionará como plataforma de advocacy juvenil, integrando programas de educação para a paz, desenvolvimento comunitário e intercâmbio cultural. O projeto será acompanhado de workshops, fóruns online, mentorias e iniciativas de advocacy, buscando consolidar uma cultura de diálogo e respeito mútuo.
Especialistas ouvidos pela reportagem afirmam que a participação de jovens em conflitos geopolíticos pode ter impacto significativo a médio e longo prazo, contribuindo para redução da polarização, prevenção da radicalização e fortalecimento da cidadania global. Em Nota Técnica da Secretaria dos Assuntos Diplomáticos foi destacado: “Quando os jovens são incluídos de maneira estruturada e segura, eles se tornam agentes de transformação, construindo pontes onde governos e diplomatas muitas vezes encontram impasses”.
A GYO também pretende articular a participação de jovens palestinos em projetos paralelos, promovendo iniciativas conjuntas de diálogo, inovação social e educação em direitos humanos, criando um modelo de cooperação inclusivo e de impacto global.
O anúncio reforça a imagem internacional da GYO como plataforma de protagonismo juvenil, capaz de atuar de maneira preventiva e estratégica em regiões de conflito, e demonstra o compromisso da Presidência Global com a Agenda 2030 da ONU, especialmente os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável relacionados à paz, justiça e instituições eficazes (ODS 16).
Em nota oficial, o Presidente Global reafirmou:
"A GYO acredita que a juventude não pode ser apenas espectadora de conflitos. Ela deve ser agente de transformação, de diálogo e de construção de paz. Trazer jovens israelenses para nossa plataforma é um passo concreto nesse caminho. Seguimos monitorando a situação com atenção e preparados para apoiar iniciativas que promovam coexistência pacífica e respeito aos direitos humanos."
O anúncio já repercutiu em diversos meios internacionais, gerando expectativa sobre o papel das organizações juvenis em diplomacia de paz, e deve ser tema de encontros bilaterais e fóruns globais nos próximos meses.














